O #PratadaCasa traz a nossa artista 3D Pamella Pesarelli e as benfeitoriais e aventuranças que rolaram nessa jornada pela arte.
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#PratadaCasa chega à terceira edição! Vamos falar dos nossos recursos criativos aqui dentro? Hoje é um dia comemorado pelos designers de todo Brasil, e justamente por isso vamos falar do nosso diretor de arte web. Que, entre outras histórias, também é um designer formado pela UFPR em Curitiba. Roland Roderjan é o cara que faz […]
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Motivação funciona efetivamente se vem atrelada a um bocado de ousadia e de gosto pelo desafio. E o designer inglês, Pete Smart, fez bem isso ao decidir quebrar alguns padrões e desenvolver o projeto 50 problems in 50 days (50 problemas em 50 dias), onde juntou design e aventura (e uma baita dose de esforço e ambição!) para descobrir o valor do designer no mundo.
Ele viu que o design não é o mesmo que era há 30 anos atrás. Viu que hoje em dia o designer, acima de tudo, deve saber solucionar problemas em diferentes mídias (e fora delas). E foi bem isso que o Smart resolveu testar! Quais os limites da capacidade do design de resolver problemas sociais em situações adversas e inserido em culturas diferentes?
Pra resolver essas dúvidas, ele estabeleceu a meta de resolver 50 problemas sociais em 50 dias utilizando o design. Pete tinha algumas metas já pré-estabelecidas, como: descobrir se o Design Thinking poderia ser aplicado a outras áreas além dos limites da disciplina, como a inovação em design é cultivada, como deve agir o profissional de design do século 21…entre várias outras! Para obter algumas dessas respostas e dar embasamento ao projeto, ele entrevistou 30 das maiores agências de design do mundo, descobrindo ali qual o poder e capacidade do design em fazer o bem e o mal. Abaixo, alguns trechos de entrevistas (tem mais aqui no blog dele).
“o design não se trata apenas de boas ideias que você tem quando está no chuveiro. O design é um processo em que está todo mundo envolvido”
“criadores de imagens tem a capacidade de nos ajudar a compreender contexto e complexidade de uma maneira muito profunda”
Inclusive, a questão de como realizar essas entrevistas já foi o problema número 1 a ser solucionado. Afinal não é fácil apresentar o projeto em uma agência da Bulgária. E se não falarem inglês? Como o design pode resolver o problema de barreiras lingüísticas?
Parece bizarro, parece que não tem nada a ver, mas ele encontrou 3 soluções diferentes!
Outro bom e simples exemplo foi o problema dos chicletes pregados no chão. Como evitar a trabalheira que o governo leva pra limpar isso tudo? Uma das alternativas está aqui embaixo.
“deveríamos investir mais dinheiro em estacionamentos ou postes de luz? cole seu chiclete aqui pra votar”
Essa é a graça de ser designer, cria-se muitos pontos de vista e muitas visões de mundo. Muita gente fica confusa dentro de tantas opções. É o gráfico, as artes, a ilustração, o 3D, o digital, o mobile, o motion, o thinking…é difícil se decidir. Mas, boas notícias: a primeira delas se trata do próprio projeto 50 days, que mostra muito bem como o designer pode ser útil para o mundo dentro das mais variadas situações, fazendo conexões entre todas essas áreas. E a segunda boa notícia é que esse pensamento criativo (pensar design), está sendo mais valorizado e necessário dentro de empresas do que nunca. “Um bom designer não tem limites de platoformas como o impresso, a web, o motion ou outras mídias. Um bom designer vê infinitas possibilidades.” Yolanda Santosa, uma das entrevistadas.
E concluindo a coisa toda, dá pra ver pelas entrevistas do Pete, notícias, vídeos e etc, que o mundo e as empresas (inclusive a rapaziada aqui do Cafundó) buscam pessoas capazes de ligar os pontos, com visão ampla, agregadas de experiências e que consigam fazer isso se tornar uma nova ideia, uma nova solução que faça a diferença na vida ou comportamento das pessoas, sendo, de fato, uma inovação, e não uma “imitação melhorada” de uma ideia original. E esse artigo aqui da HSM mostra bem isso.
Como já disse Kevin Roberts, CEO da Saatchi & Saatchi e um dos maiores criativos do mundo, no livro “Lovemarks”.
“A inovação explica muito bem o conceito japonês de “kaizen”. Um processo contínuo de aperfeiçoamento em benefício dos consumidores. Hoje em dia se espera que todas as empresas inovem, e inovem significativamente, criando valor (…). Uma invenção é produto de uma mente criativa ou curiosa. A inovação é algo que muda a vida do consumidor, que a modifica de alguma maneira ou transforma o mundo em que ele vive. Isso é uma inovação.”
Agora chega de blá blá blá, e bora se inspirar com o projeto final do Pete. Lá tem todas as entrevistas, processo de criação, objetivos, diário de viagem e resultados ;D.
E claro, sintam-se a vontade para dar suas opiniões sobre!
Até mais!