Tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra. Quando falamos em era digital, existem muitas pedras. Mas sempre tem uma alma caridosa para facilitar a caminhada. Esse é o caso do estudo inédito feito pela DM9DDB em que, maravilhosamente, traçaram os perfis dos consumidores digitais. São os perfis digigráficos – o nome é meio estranho, mas a explicação é bem fácil.

Conversando com pessoas de diferentes idades, usuários regulares e assíduos, das classes sociais A, B e C e também antropólogos, sociólogos e vários outros especialistas, eles concluíram que o comportamento digital nada tem a ver com idade, cor ou renda social, mas sim com três quesitos: quanto e como as pessoas utilizam os recursos e equipamentos de tecnologia em sua vida; quais são as intenções que elas têm ao consumir os diversos produtos digitais, e principalmente, o quanto os recursos digitais servem para moldar sua própria identidade. Levando em conta essas questões, foram traçados cinco perfis diferentes.

Se você prefere assistir a explicação pelo Youtube, é só clicar nos links com os nomes de cada perfil. Mas, se você prefere ler, ai vai uma breve explicação

Os Imersos: como o próprio nome já diz, são aqueles que estão completamente imersos no mundo digital. Sua identidade e personalidade foram definidas por essas novas tecnologias e são elas que definem quem eles são. Saber se conectar e valorizar esse perfil é a chave do sucesso para quem quer se conectar com os imersos.

Os Ferramentados: diferente dos imersos, os ferramentados usam as máquinas apenas para facilitar a vida cotidiana. Eles são os que melhor entendem como as tecnologias podem facilitar e horizontalizar as relações entre diferentes instituições como família, trabalho e imprensa. E é esse o ponto a ser tocado por quem quer trabalhar com esse público: a horizontalização das relações e a eficiência.

Os Fascinados: não necessariamente sabem usar as novas tecnologias, mas estão sempre antenados nos últimos lançamentos do mercado.  Dão muito valor à sua imagem e também às relações. Estar em permanente contato com os outros, dá a impressão de não estar sozinho. Nesse perfil, as marcas devem se ater ao valor agregado no produto.

Os Emparelhados: para eles as máquinas e suas funcionalidades são essenciais em sua vida. O digital está no centro de suas metas e afazeres, além dos desejos, contatos profissionais e etc. Se a marca souber usar essas oportunidades mostrando possibilidades para esse perfil, eles vão curtir muito isso.

Os Evoluídos: são os que nasceram no mundo digital. A vida é e sempre foi digital, além da dimensão de tempo e espaço ser alterada por causa disso. A diferença entre o real e o virtual já não faz mais sentido. Agir rápido como portador da notícia é a chave para se conectar com esse perfil.

Como tudo na vida, nada deve ser levado a ferro e fogo. Provavelmente você se identificou com um, dois, três ou quem sabe todos os perfis citados nesse estudo. Porém, mesmo assim, esse estudo não deixa de ser uma bússola para aqueles que trabalham com consumidores digitais e procuram loucamente estudos inovadores para insights criativos.

Agora é com vocês 😉