Série do nosso Blog que apresenta os talentos do estúdio, que ajudam a compor nossa atmosfera pulsante.

Prata da Casa: Pamella Pesarelli, 3D artist.

O #PratadaCasa traz a nossa artista 3D Pamella Pesarelli e as benfeitoriais e aventuranças que rolaram nessa jornada pela arte.

Prata da Casa: James Brelaz, el Motion Designer

#PratadaCasa chega nessa segunda-feira pra dar uma remexida na sua vida! Por que não há melhor forma de começar a semana do que recebendo inspiração. A pauta desta semana é o  jovem, brelo e talentoso James Brelaz, nosso Motion Designer que tem a resposta das dúvidas mais audaciosas de toda a existência. Brelax, Breláz, Brêlaz. […]

#PratadaCasa 4: Giovanni Girardi, Ilustrador.

Que tal continuar a conhecer as pratas da nossa casa amarela? Hoje vamos falar da frente ilustrativa do Cafundó: Giovanni Girardi. É um dos cabra velho que entrou no estúdio em 2010 e desde então vem emprestando seu talento para dar brilho aos nossos projetos. Logo que entrou no estúdio, participou do vídeo clipe Jardim […]

#PratadaCasa 03 – Roland Roderjan

#PratadaCasa chega à terceira edição! Vamos falar dos nossos recursos criativos aqui dentro? Hoje é um dia comemorado pelos designers de todo Brasil, e justamente por isso vamos falar do nosso diretor de arte web. Que, entre outras histórias, também é um designer formado pela UFPR em Curitiba. Roland Roderjan é o cara que faz […]

#Pratadacasa 02: Douglas da Silva

Pra quem não viu o #Pratadacasa01, este é um momento  especial em que o Cafundó está abrindo para o mundo os talentos retidos nesta Casa Amarela. Agora, o #Pratadacasa 2nd edition vai falar de um garoto que entrou pra deixar tudo funcionando. Ele programou este blog: se tudo funciona, a culpa é dele. Ele programou […]

Prata da Casa #1 – Felipe Fox

O Cafundó vai começar a compartilhar com vocês as verdadeiras #Pratadacasa do estúdio: os bravos guerreiros que passaram pela nossa temível seleção, enfrentando dragões e Léo-es para conquistar uma cadeira no hall da Casa Amarela! Ou não. Mas são nossos recursos criativos que, através de teclas e talento, são capazes de transformar nossas idéias cabulosas […]

As últimas novidades do nosso laboratório criativo.

Bad Bear Day

   

SIMPLE SCORE

Conheça o aplicativo mobile que vai ajudar a contar os pontos das suas partidas de jogos.

Calendário 2014

Como você gostaria de se retratar em 2014?

HEART ATTACK!

Devemos estar sempre atentos a nossa saúde, e aos ataques do coração.

Pílula 01: Moustache Fever

O bonde do Mr. Biggous trazendo alegria para a sua vida.

O SUMIÇO DO GALO

Num ato repentino, nosso companheiro Galo Inácio deu no pé e descabelou todo mundo por aqui. Onde ele se meteu?!

MANIFESTO SOCIAL

Arranjamos um jeito de lidar com todas as notícias das manifestações. Acompanhe o feed de jornais e redes sociais ao mesmo tempo.
Acompanhe a nossa saga na produção de um curta-metragem animado.


O Efeito Placebo e as marcas nossas de cada dia

Our Stuff / posted by in 6 Mai of 2011

Durante os primeiros anos da década de 1960, um jovem cardiologista da cidade americana de Seattle chamado Leonard Cobb*, conduziu um teste usando as técnicas de um procedimento cirúrgico direcionado para o tratamento da angina, que com uma certa modificação gerou resultados surpreendentes. Ao invés de fazer duas pequenas incisões no peito do paciente e atar duas artérias na tentativa de garantir mais fluxo de sangue para o coração, o Dr. Cobb fazia as mesmas incisões, mas sem atá-las. Incrivelmente, com esse método as “cirurgias falsas” conduzidas por ele alcançavam, exatamente, os mesmos níveis de eficácia das cirurgias regulares.

Depois dessa breve introdução com a ajuda do Dr. Cobb, aperte o play e assista ao vídeo abaixo. Logo após, gostaria de dividir algumas ideias com você.

Rufem os tambores – pois as próxima linhas misturam medicina, estratégia de marca e o desconhecido. Vamos analisar a crença e a mente. Daqui pra frente é pra aguentar no osso do peito. Topa?

Tanto na breve descrição da “cirurgia falsa” de Leonard Cobb como no vídeo acima, o poder do chamado Efeito Placebo é evidente. Um placebo pode ser um medicamento, um comprimido, uma injeção, em exame médico ou até mesmo uma cirurgia, desde que seja falso. Isso mesmo: uma armação, um engodo, uma mentira. Mas e como alguém pode ficar curado de um problema, uma fobia, até mesmo uma doença, seguindo um tratamento de “pílulas de açúcar”? Aí a gente começa a desvendar as imediações e as artimanhas da mente e seu poder sobre o funcionamento do corpo, das atitudes e sentimentos de cada um de nós.

Na medicina, o tratamento com placebo é um método que induz o paciente a acreditar na melhora de seu quadro. Com essa indução, via medicamento ou procedimento cirúrgico, o doente visualiza a cura e recebe em troca um efeito bioquímico significativo, sem saber que o comprimido é de farinha, que o ultrassom está desligado e que a cirurgia é um teatro. Simplesmente a mente prega uma peça no indivíduo, alimentada pela crença e esperança pela melhora e contando com a sensível ajuda de todo o ambiente que se forma em torno de um momento crítico envolvendo a saúde.


Agora lanço a pergunta que não que calar: se o Efeito Placebo nada mais é do que despertar crenças e expectativas positivas com foco no bem-estar e na qualidade de vida, existirá um efeito semelhante para o relacionamento marca X consumidor?

Como minha nona (italianíssima vovó) costuma dizer em momentos com alto nível de periculosidade: “o troço ficou russo”. Se placebos aplicados em intensidade e modos diferentes (o tamanho do comprimido, sua textura, seu gosto ou cheiro, por exemplo) geram resultados que podem ser medidos,  Por Tutatis! , todo esse movimento, na minha concepção, está muito ligado ao relacionamento, engajamento e encantamento de clientes.

Experiências sensoriais envolvendo pessoas e marcas, quando baseadas em insights consistentes e estudos sobre o comportamento do público que a marca/produto deseja atrair, uma vez bem planejadas, produzidas e implementadas, podem afetar em cheio o cérebro e o sistema nervoso do potencial consumidor.

O sorriso das pessoas é uma ideia que está sendo cada vez mais adotada pelas marcas que optam por fazer diferente. Esse movimento, que mercadologicamente pode ser traduzido como RORretorno sobre relacionamento – deveria ser uma meta perseguida com a mesma voracidade com a qual tratamos o famigerado ROI – retorno sobre investimento. Envolver o público em campanhas e ações que contextualizem o jeito deles de viver e perceber o mundo, através do universo das marcas. Storytelling, jogabilidade (gamification), envolver, interagir, influenciar atitudes de compra e criar ambientes originais para marcas e produtos.

Quero deixar bem claro que o que defendo não é a farsa que o Efeito Placebo propõe. Mas sim extrair a ideia que permeia seus efeitos: na busca da cura, na plena satisfação, na certeza de ter feito um bom negócio ou na identificação apaixonada (muitas vezes inexplicável) de um ser humano por uma marca, seria interessante se os profissionais de comunicação, marketing, propaganda e afins percebessem que uma campanha original e diferenciada (de causar inveja!) ganha mais poder de fogo se relacionada não apenas ao conteúdo que se deseja repassar as pessoas, mas também na forma intensa como desejamos cativá-las. Muitas empresas já fazem isso diariamente.

Gostaria também de revelar que acho a medicina uma área do conhecimento absurdamente fantástica. Em suma, genial. Todavia, se meu corpo, mente e espírito permitirem, prefiro ficar cada vez mais longe dos hospitais e cada vez mais perto das ideias, sensações e sentimentos que movem as pessoas.

Logo mais tem mais, até!

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* fontes/fonts: the skeptic’s dictionary http://www.skepdic.com/
e wikipedia http://www.wikipedia.org/

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