O #PratadaCasa traz a nossa artista 3D Pamella Pesarelli e as benfeitoriais e aventuranças que rolaram nessa jornada pela arte.
O #PratadaCasa traz a nossa artista 3D Pamella Pesarelli e as benfeitoriais e aventuranças que rolaram nessa jornada pela arte.
#PratadaCasa chega nessa segunda-feira pra dar uma remexida na sua vida! Por que não há melhor forma de começar a semana do que recebendo inspiração. A pauta desta semana é o jovem, brelo e talentoso James Brelaz, nosso Motion Designer que tem a resposta das dúvidas mais audaciosas de toda a existência. Brelax, Breláz, Brêlaz. […]
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#PratadaCasa chega à terceira edição! Vamos falar dos nossos recursos criativos aqui dentro? Hoje é um dia comemorado pelos designers de todo Brasil, e justamente por isso vamos falar do nosso diretor de arte web. Que, entre outras histórias, também é um designer formado pela UFPR em Curitiba. Roland Roderjan é o cara que faz […]
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Leonardo Minozzo, diretor e fundador do Cafundó Estúdio Criativo, que tem sede em Florianópolis – prestes a completar 3 anos em atividade – contou ao portal AcontecendoAqui sobre os novos serviços do estúdio e o que motivou a criação de um núcleo especializado em Ativação Digital de Marcas.
AcontecendoAqui – O Cafundó hoje, é uma das referências em Santa Catarina nos segmentos da animação, motion design e pós-produção de vídeos. O que motivou a abertura de um novo núcleo voltado para o estratégico e como isso está estruturado?
Leonardo Minozzo – Essa história iniciou no final de 2009, quando começamos a desenvolver a ativação digital da nossa própria marca. Contratamos uma pessoa exclusivamente para cuidar da nossa divulgação e incitar a repercussão da nossa marca utilizando a internet. Não sabíamos exatamente o que iríamos encontrar, mas para nossa surpresa o resultado foi excelente e aconteceu muito rápido. Sendo assim começamos a pensar em poder oferecer esse tipo de serviço também aos nossos clientes. No ano de 2010 tivemos a chance de desenvolver um grande projeto de ativação digital para uma marca nacional. Esta oportunidade nos possibilitou estruturar o núcleo, montar a equipe, testar ferramentas, modos de atuação, errar e acertar bastante. Ficamos durante o ano de 2010 todo atendendo exclusivamente este único cliente, com uma turma de 8 pessoas totalmente envolvidas. A partir de 2011, finalizamos o projeto e percebemos estar preparados para oferecer definitivamente esse serviço ao mercado, principalmente auxiliando as agências a trazer seus clientes para o ambiente online de forma eficaz, envolvente e gerando relacionamento duradouro entre marcas e seu público.
Importamos gente de todo lugar para montar esse time, com pessoas do RS, PR, MT, RJ, SP e até de Maravilha (SC). Buscamos montar uma equipe que se encaixasse com o perfil do estúdio e, principalmente, fosse louco por internet. Foi difícil, mas hoje posso falar de boca cheia que a galera está em ponto de bala para gerar ações e campanhas online para remexer com o mercado.. Temos um pouco de tudo aqui dentro, Brand Connector, Web-Writer, Planner, Estrategista, Analista de Métricas, Web-artist e até programador. Além de toda turma de motion, vídeo e animação que já fazia parte do time.
AAqui – Existe alguma ligação ou troca de experiências entre este núcleo e a área de vídeo e motion design do Cafundó?
L. M. – Total. Só montamos este núcleo pois o Cafundó já nasceu de um embrião digital. Sempre lidamos com mídia digital, seja ela TV ou internet, o que nos garante um potencial de atendimento e desenvolvimento de campanhas muito efetivo, pois conseguimos planejar, criar, montar, estruturar e produzir praticamente tudo aqui dentro. Uma campanha de vídeos online, um web game, uma ação no facebook, tudo passa pelo crivo e direção de arte da galera que já trabalha com isso há tempos e tem fino trato com a linguagem digital.
AAqui – Fale sobre os equipamentos e softwares que vocês estão utilizando atualmente?
L. M. – Em relação a isso, confesso que não deve ser muito diferente do que todas as outras empresas têm, ou ao menos possam ter. Valorizamos muito mais a capacidade criativa, o “tato” dos nossos estrategistas em conseguir pinçar, dentro de um emaranhado de possibilidades, a ferramenta certa para produzir uma ação verdadeira, sem que o usuário precise se preocupar em mexer com tecnologia. A gente não sabe tudo, mas buscamos uma maneira de correr atrás e entregar a plataforma prontinha pro cliente se deliciar.
AAqui – Muito tem se falado sobre Marketing Digital. Qual a importância de uma estratégia digital para as empresas? Que vantagens isso pode trazer para elas?
L. M. – Fica até meio repetitivo falar isso, mas de fato, as marcas precisam ter uma estratégia digital traçada, pois por mais que elas “não queiram” estar na internet, as pessoas estarão falando dela, bem ou mal. No mínimo uma estratégia para ouvir o que se fala é necessária. Saber interagir nessas conversações é o grande diferencial. Interagir de forma humana e não mecânica. Pois muitas marcas confundem marketing digital efetivo com envio de email marketing ou campanhas intrusivas no twitter ou facebook. Isso nenhum cliente quer e para as marcas só serve para serem mais mal faladas ainda. Se as pessoas tem interesse na sua marca, no seu produto ou no seu serviço, elas virão atrás de você naturalmente. As pessoas utilizam as redes sociais para se divertir e compartilhar conteúdos pertinentes e interessantes com seus amigos. Se você bombardear essa pessoa com conteúdo estritamente comercial, ela simplesmente não lhe dará atenção. As marcas precisam entender que é necessário entrar na conversa da forma como ela se apresenta. Ninguém chega numa festa (off-line) e sai distribuindo cartões de visita para todo mundo, na internet é a mesma coisa. Relacionamento não se constrói de um dia para o outro, mas quando solidificado, pode render bons frutos.
AAqui – Por se tratar de uma área ainda jovem, muitas empresas ainda não reconhecem a relevância do Marketing Digital. Quais as dificuldades em demonstrar para os clientes a importância de uma atuação digital ativa e planejada?
L. M. – A maior dificuldade é lidar com o medo. Os anunciantes tem medo de abrir um canal de comunicação direta com os clientes, sem que se possa ter controle absoluto sobre o que é falado ali. Acabam então, focando apenas nos pontos negativos da presença da marca na internet. O mais importante é quebrar esse pré-conceito e fazer com que eles percebam que até mesmo um comentário falando mal da marca pode ser algo positivo. Diferente de outras mídias, o público da web exige participação, é ativo, e mesmo que uma empresa não tenha um canal específico na rede, alguém falará dela onde achar melhor.
Quando a inserção da marca na web é planejada e o cliente entende como usar as informações que ele está colhendo, além de um aumento nos pontos de contato com os possíveis consumidores, pode-se economizar muito dinheiro. A opinião sincera de um consumidor ou prospect pode gerar mudanças e trazer resultados muito melhores do que qualquer pesquisa.
AAqui – O desenvolvimento e popularização das redes sociais ainda é um fenômeno bem recente, apesar de inegável (o Facebook, por exemplo, conta com mais de 600 milhões de usuários em todo o mundo). Como são formadas as estratégias propostas pelo Cafundó para cada caso? Com base em quê?
L. M. – O ponto principal, e que não podemos esquecer nunca, é que estamos lidando com pessoas. Por mais que exista uma tecnologia muito grande envolvendo todas estas plataformas e possibilitando inúmeras formas de interação, no final das contas a conversa rola de pessoa para pessoa, ou entre marcas e pessoas. Por isso sempre vamos muito fundo no planejamento das campanhas, objetivando a geração de envolvimento. Engajar, despertar sensações e possibilitar a interatividade com os usuários. Esses são para nós os princípios básicos. A partir daí, vamos discutir junto com a agência, qual a melhor plataforma, o melhor meio e a melhor maneira de contar uma história (storytelling) para converter os usuários em legítimos embaixadores da marca. Temos que pensar em cada caso como algo único e diferente. Ninguém quer seguir o perfil de twitter de uma empresa que só posta comentários sobre promoções, dá bom dia e boa noite. O processo de interação deve ser mais profundo e principalmente instigante, ao ponto de fazer com que os usuários sintam interesse em compartilhar a nossa mensagem ou campanha. Esse é o foco.
AAqui – E como vocês apresentam os resultados dessa mídia que é pautada pelo acerto no alvo sem dispersões?
L. M. – Como há uma grande variedade de ações possíveis ao trabalhar com a internet, a apresentação dos resultados varia dependendo da plataforma, do formato e dos objetivos da ação. Mas algo que acompanha todos os projetos é a definição dos indicadores de performance (KPI). Como tudo muda de uma campanha para outra, esses indicadores também mudam, uma campanha promocional tem como indicador o número de vendas, uma campanha de marca os indicadores são o Share of heart ou o share of voice e assim por diante.
AAqui – Vocês continuam fornecendo seus serviços para o setor da publicidade. Como conciliar a experimentação e estéticas vanguardistas ao prazo curto imposto pelo mercado publicitário?
L. M. – Já estamos acostumados com isso. É claro que não se monta uma campanha vencedora em um ou dois dias, mas talvez em três já de para ter algo formatado (brincadeira!). O importante aqui é que a internet é uma mídia que ainda possibilita o teste, a busca e a experimentação. O “Fail Fast, Learn Fast” está valendo, pois em pouco tempo pode-se partir de uma coisa para outra, sem muitas dificuldades (desde que isso esteja previamente planejado). Claro que é preciso ter consciência de que uma ação online tem um resquício digital que dificilmente desaparece, mas o mais importante é que os clientes valorizam o novo, estão em busca de novidades, principalmente quando se trata de algo diferente e que bate aquele estalo “porque eu nunca tinha pensado nisso”.
AAqui – Qual a política de preços praticada pelo estúdio? Santa Catarina e São Paulo recebem orçamentos no mesmo patamar?
L. M. – Obviamente não. Conhecemos o mercado em que estamos atuando. Os anunciantes ainda são muito restritivos em relação a investimentos fora de seu escopo natural de atuação (mídias tradicionais). Mas também sabemos que a internet é uma mídia 100% mensurável. Definindo-se um objetivo fica claro entender se conseguimos chegar lá ou não e isso ajuda bastante na hora de fechar a segunda campanha. A marca quer ser pioneira ou fazer o mesmo que o concorrente está fazendo? O ideal é que seja pioneira e estamos preparados para trabalhar esse pioneirismo com quem estiver disposto a encantar seus consumidores e parar de correr atrás de modismos passageiros, dedicando-se a estabelecer conexões consistentes e emocionais com os consumidores.