Falaí, moçada!

Vocês já andaram reparando que a arte tem nascido dos objetos mais inesperados? Tem artista com o dom de transformar um objeto comum de consumo numa composição estranhamente atrativa. Essa releitura do mesmo objeto é de grande importância para o repertório de quem trabalha com arte – e porque não a arte voltada para a publicidade?

Então bora dar uma olhada no que os caras estão criando por aí.

Freya Jobbins é uma artista australiana que resolveu chamar a atenção ao  desperdício de bonecos quebrados.Seu trabalho é feito de peças de bonecos, que, na sua composição, formam rostos. A artista tem como inspiração o Guiseppe Archimboldo, aquele que fez as famosas pinturas de retratos usando vegetais.

Kesa é um artista francês que voltou seu coração para as ruas de Paris. Nesse seu projeto, Kesa interviu nas paredes das ruas colocando cenas de animais voláteis se libertando do suporte musical em busca das presas, representadas por gatos, ratos e pombos, os verdadeiros exploradores das grandes cidades.

Esse cara é impressionante: Michael Grab equilibra pedras. Numa atividade meditativa, Michael busca o equilíbrio entre diferentes formatos, tamanhos e densidades. E nesta pegada vai arranjando um visual esteticamente bonito. Exatamente isso: sem cola, sem silicone, apenas a gravidade agindo. O resultado é uma cena rústica, mas que expressa um sentido muito profundo, como se as próprias pedras meditassem. Confira:

Şakir Gökçebağ parece meio impossível de pronunciar, mas o cara tem uma visão que vai além de qualquer outro. Objetos ordinários como papel higiênico e sapatos são colocados em um novo e encantador contexto.  Observe a impressão totalmente nova que um sapato velho pode te dar:

E por último, Victorine Muller é uma artista suíça que cria escultas infláveis e mistura com técnicas de som e iluminação. Algumas vezes a artista chega a entrar nas suas obras, e o efeito é impressionante e assustador.