O #PratadaCasa traz a nossa artista 3D Pamella Pesarelli e as benfeitoriais e aventuranças que rolaram nessa jornada pela arte.
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Hoje trago pra vocês a entrevista que fizemos com a francesa Laura, que esteve aqui no estúdio nos últimos seis meses.
Com 23 anos, veio de Aquitaine, França, para fazer o estágio para a University ESTEI (Bordeau), na área de animação. Foi uma experiência bastante nova tanto para ela, quanto para o pessoal da casa, que teve que botar o inglês pra funcionar!
Num momento muito descontraído, trocamos uma ideia sobre as impressões que ela teve enquanto esteve aqui e pedimos algumas dicas pra quem gostaria de ir pra fora também.
1. Como você nos encontrou e o que chamou a sua atenção?
Laura: Estava procurando na internet por agências de design de outros países e enviei meu currículo e portfólio para um outro estúdio brasileiro, que avaliou meus trabalhos e interesse e me indicou o Cafundó. O que me chamou a atenção em vocês foi o showreel, a marca, o galo. Enviei um e-mail e o Leonardo respondeu rapidamente, o que me deixou confiante, porque na maioria das vezes a gente não obtem feedback ou resposta alguma. Sabia que seria legal.
Também me chamou a atenção por ter um galo na marca de vocês, já que na França pães, cozinheiros e galos são bem característicos. Pensei, “nossa, um galo? curioso.” me senti em casa!
2. A França é muito conhecida pela qualidade das animações. O que te motivou a vir para o Brasil?
Laura: Nós realmente temos bons animadores na França mas não é uma exclusividade nossa, eles existem também em outros lugares. Eu acho que animação é uma coisa viva e, vindo ao Brasil, pude aprender a ver de outras maneiras, conhecer estilos diferentes e aprimorar minhas referências visuais. Nós conseguimos perceber diferenças culturais nas animações e isso é bastante enriquecedor.
Cervejinha no fim do expediente
3. Conta pra gente um pouquinho sobre a sua experiência no Brasil e aqui no Estúdio. Como você lidou com as diferenças culturais?
Laura: Quando eu cheguei, me senti como um bebê – tinha muitas coisas a minha volta, era tudo novo e eu não entendia nada! O bom é que todos por aqui são muito abertos e agradáveis, tornando a parte de “conhecer pessoas” a mais fácil. A língua foi uma grande dificuldade, é como uma barreira. Várias pessoas me paravam pedindo informações e eu não entendia/não sabia, acho que as pessoas pensavam que eu sou brasileira por não haver uma característica física marcante no Brasil. Achei isso muito engraçado!
Pensando agora, comecei minhas aulas de português um pouco tarde, teria sido melhor começar nos primeiros meses. As pessoas conversaram em português nas festas e, obviamente, eu ficava perdida. Foi aí que percebi que precisava aprender a me comunicar aqui. Curiosamente, algumas pessoas até falavam em Francês comigo, mas eu não queria, não vim ao Brasil pra continuar falando Francês né?
O Estúdio tem um grande potencial pra se desenvolver, é muito dinâmico. Quando alguém tem uma ideia as pessoas entram juntas, de cabeça. Todos têm uma grande capacidade de comunicação no trabalho e algumas vezes foi difícil participar. Sorte que eu vim pronta pra tudo, minha motivação foi conhecer a cultura, experienciar o que acontece por aqui.
Vocês parecem bem amigos e aqui é um ótimo lugar pra aprender. É bom ter um tempo pra respirar e valorizar as etapas do aprendizado, não apenas pensar em dinheiro, dinheiro e dinheiro. O Cafundó pensa não apenas em caminhar, mas também em evoluir. Aqui é ótimo para crescer profissionalmente. Agora tenho muitos contatos, tanto pessoais quanto profissionais e é muito bom. Mas engraçado mesmo foi vê-los jogando futebol. Vocês fazem umas caretas estranhas, gostei! (risadas)
4. Muitas pessoas têm interesse em fazer intercâmbio. Qual conselho você daria aos que querem deixar o país para trabalhar em uma área tão específica? Se fôssemos ao seu país, por onde deveríamos começar?
Laura: Depende do que a pessoa quiser, mas seria legal começar por Paris. É o lugar onde nós temos muito da cultura francesa em geral, um pouco de cada coisa… a cultura é mais representativa. Quanto a língua, vocês podem ir como eu e apenas falar inglês, mas vão ter um pouquinho de dificuldade. Se for pra passar pouco tempo é melhor já saber Francês, mas se for ficar um período maior, podem ir sem medo e aprender por lá. Pra ser sincera, não sei dizer se os estúdios da França têm essa disposição para fazer intercâmbio, mas também não sabia se haveria uma oportunidade no Brasil e acabei vindo. Tem que entrar em contato, ir atrás e descobrir.
5. Nós sabemos que você já visitou muitos países na Europa e na África. Agora conta pra gente o que você aprendeu no Brasil que fez da sua viagem inesquecível.
Laura: A época antes do carnaval e o carnaval em si, a preparação das escolas de samba e, claro, caipirinha! Eu não vim imaginando que tivesse jacarés ou macacos na rua, eu fui pra África, sei que não é assim! (rindo) As pessoas são muito legais e eu me dei conta que realmente estava no Brasil por causa da chuva! Fui pro Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, São Bento do Sul e Guarda do Embaú. São muitaaaas praias pra conhecer por aqui, né? Mas em umas 10 eu fui. Queria poder voltar aqui em um final de semana só pra ir pra praia! Minha preferida é a Praia Mole, a Brava e Santo Antônio de Lisboa, que tem uma arquitetura muito bonita.
O Brasil é muito grande e tem muitos lugares só com vegetação, isso é muito bonito, fiquei impressionada ao chegar aqui de avião. Minha cerveja favorita aqui é Bohêmia e Brahma extra. Muitas pessoas querem ir pra outros lugares e acabam ficando com medo por ser algo um pouco solitário… mas as pessoas aqui são muito hospitaleiras e receptivas. Meu conselho é não ter medo, ir sem olhar pra trás, porque vale muito a pena. Claro que foi complicado ficar longe do meu namorado e da família, mas estou muito agradecida ao Skype!
Caipirinha!