O #PratadaCasa traz a nossa artista 3D Pamella Pesarelli e as benfeitoriais e aventuranças que rolaram nessa jornada pela arte.
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Depois da emoção em saber que estávamos concorrendo no Anima Mundi com o clipe “Jardim das Delícias”, a nossa ansiedade só aumentou. E o grande dia chegou, galera! A exibição é hoje à noite, no Rio de Janeiro!
Mesmo já podendo se considerar vitorioso, principalmente pela experiência de produção e por estar concorrendo com gente muito grande na área, o povo aqui do Cafundó se mantém na torcida! Mas enquanto o resultado não sai, deixo a vocês uma entrevista à la Cafundó que fiz com os nossos queridos diretores Brazza e Caxias, antes deles fazerem as malas rumo ao Rio. Assim vocês podem ficar sabendo um pouco mais sobre as internas da produção!
Cruzem os dedos e torçam pra gente!
De onde veio a ideia do roteiro do “Jardim das Delícias”?
João Pedro (vulgo Caxias) – Na verdade, os caras da banda não sabiam exatamente como situar a música visualmente e nem nós, a princípio. Então, o que a gente fez foi pedir para eles reunirem algumas situações da vida real, cenas de sonhos, experiências pessoais que fossem relacionadas à música do clipe e devaneios em geral que pudessem nos ajudar a montar uma história. Nós adequamos essas experiências reais e imaginárias à construção dos personagens e montamos um roteiro muito doido que juntasse tudo isso.
Gustavo (vulgo Brazza)– A gente traçou uma linha inicial em que os personagens se encontravam, depois se separavam e passavam por descobertas, explorando as buscas pessoais de cada um. No final, eles voltam a se encontrar após algumas complicações e finalmente chegam ao “palácio dos prazeres perdidos”. Tentamos encaixar todos esses acontecimentos com a letra e principalmente com os momentos da música, sempre criando e adaptando as ideias iniciais. O legal foi que tivemos muita liberdade para criar e desenvolver todas essas cenas que ajudaram a construir a história.
Como foi o processo de produção do clipe?
Brazza – O fato de estar atolado de trabalhos para publicidade, com prazos curtos e ainda nos prestar a fazer uma animação de cinco minutos, nos fez pensar em uma forma mais simplificada de produção. Mas depois, com a concepção do trabalho em andamento, nos demos a liberdade de caprichar na produção. A gente foi se empolgando e o desafio de fazer melhor nos estimulou a buscar coisas novas. Tivemos uma experimentação baseada na capacidade das poucas pessoas que estavam envolvidas no projeto. O Caxias (João Pedro) como ilustrador, o japonês (Romel) na modelagem, O Pedro na direção de arte e o menino Giovanni, prodígio que é, ajudando nas ilustrações, sempre com o cuidado de se manter uma estética única. Usamos animação quadro a quadro, junção de 2D e 3D, rotoscopia, efeitos de pós-produção, etc…
Quais foram as principais dificuldades? Já tinham experiência em produzir esse tipo de animação?
Caxias – Como o estúdio tem apenas dois anos, foi uma grande dificuldade. Nós tínhamos poucas pessoas na equipe, mas com o aumento da demanda, chamamos mais gente pra trabalhar. Mesmo assim, uma animação destas é geralmente produzida com um número bem maior de pessoas. Mas acho que conseguimos desenvolver um bom trabalho, tanto que estamos no Anima Mundi, que foi a nossa primeira motivação.
Brazza – A gente nunca tinha trabalhado com um projeto tão grande, que precisasse ter um cronograma tão detalhado e processos de produção bem determinados. Ainda mais porque os caras da banda não exigiam um prazo muito específico, mas nós tivemos que nos comprometer a marcar uma data por causa da loucura da produção. Escrevemos um roteiro tão megalomaníaco sem saber que estávamos reduzindo drasticamente nossa expectativa de vida, se enchendo de café e energético pra aguentar as longas madrugadas.
Caxias: Outra coisa também foi a dualidade em manter um ambiente criativo, com liberdade de criação, como a gente tem aqui, e encaixar em prazos para ser mercadologicamente eficiente. Porque aqui nos focamos mais no cumprimento das tarefas, não no cumprimento de horas. O Eduardo, vulgo Barbosa (colorista), por exemplo, aparecia dia sim e dia não.
Como vocês analisam esse produto final?
Caxias – Depois de tanto tempo em contato, a gente meio que perde o senso crítico e procura através de outras pessoas um feedback. Você já viu frame a frame, cada parte mil vezes… mas o feedback está sendo ótimo, inclusive o da banda. Eles estão orgulhosos de ser o único clipe de Santa Catarina concorrendo ao Anima Mundi.
Qual é a sensação de estar no Anima Mundi concorrendo com tantos outros bons trabalhos?
Caxias – É sensacional! Algo absurdo pra nós, concorrer com Gorillaz, Massive Attack, Coldplay e The Beatles: Rock Band. Além de que somos um dos seis únicos do Brasil que estão concorrendo na categoria.
Brazza– É sensacional depois de ser engraçado. Todas as nossas referências acabaram concorrendo com a gente na mesma categoria. Aqueles caras que a gente via e chorava como criancinhas carentes na frente do monitor estão ali, como algozes adversários. Tomara que não nos humilhem.
E para quem quiser contratar vocês…
Brazza – Tem que vir rápido, porque com a quantidade de cafeína que a gente consome, não vamos durar muito.
Caxias – Cafeína! Cafeína! Cafeína! Cafeína!
*Quem ainda não assistiu ao clipe, confira no site www.jardimdasdelicias.com Lá vocês também podem fazer o download da música e dos wallpapers.